quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A Phorma

Ao contrário do maior poeta,

Sym, sym quero tudo.

Já disse que quero tudo.

Sou tudo, sempre serei tudo

numa syna de soturno:

Sou tudo. Sou todo ouvidos e olhos.

Sortudo. Por conhecer a poesia dos seus olhos.

Já disse e não direi mais: o disseste nunca mais.

My venham com conclusões que eu virei com colhões.

Sim, as ciências são pura alquimia perto do que my fazia ser feliz.

Sem saber. Sem abc. Da poesia que quero tudo.

My entrego numa rua pra depois ser um trago de leitora nua. Depois.

Deposithoras e desposithores, desposo horrores num papel de phlora.

De phora para dentro, num ritual meio sedendo, bebendo, a tua voz que chora.

Sou todas as phormas e normas que phortes ou nortes my escapam,

propondo processos projetos de casas phortes my escapam,

desperto disperso diz: pressa numa tarde,

desrespeito meu próprio medo, em favor de um segredo, que gela, que arde.

Esse é meu depheito: ser tudo.

Ser a antítese, o antygo título, a vertigem tímida, a caligraphia, a antí-matéria viva
da poesia quântica, a quase-tirana vida, num tigre de pedra e ferrugem: antes.

Esse é meu mais maior de direito, mais melhor dos pheitos, mais mais-valia, mais ali que a saliva,
mais mistério metido em myseros versos: ti dizer a verdade em phorma de saudade.

2 comentários: