quando sorri envergonhada por saber-se bela
quando chora alegre por consolar-se em mim
quando abre o sorriso quando abro a porta
quando fecha os braços e pernas em torno de mim
quando descobre uma música perdida na janela
quando perde a vergonha de saber-se bela
quando dança em qualquer lugar que haja música
quando pára diante de mim e diante da janela
quando escreve poemas como quem penteia o cabelo em frente ao espelho
quando se deixa escrever por meus poemas, beijos e sonhos pagãos
quando desenha com gestos o que sente por dentro, inventando-se
quando se deixa criar-se no gesso que moldamos à quatro mãos
quando cozinha um peixe com molho caseiro
quando aprova meu macarrão com molho curry
quando sozinha se toca ligeiro
quando comigo se mistura
quando vê desenho animado na cama
quando de olhos fechados se anima
quando emburrada se inflama
quando tranquila e em mim se menina
quando dorme
quando acorda
quando morde
quando joga
dos momentos que a amo
prefiro todos
prefiro nenhum
e os momentos que a amo
são todos os mesmos
essa sexta-feira
que ainda não acabou
que ainda nem começou
o momento mais bonito
- infinito
dos momentos que a amo
só me lembro de um
você é a coisa mais linda que eu já vi na vida, mais até que o meu porquinho da índia, quando eu tinha 6 anos
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