eu sei o seu futuro.
como?
você é o menino que eu vi quando estava andando na rua há muito tempo atrás. você usava uma calça jeans e mascava chiclete. eu lembro quando você, com uma voz baixa me contou:
eu sei o seu passado.
como?
você é a senhora que me abordou há poucos segundos atrás. parecia ter uns 80 anos. usava um cachecol verde e tinha uma verruga no meio da testa. com uma voz rouca me contou:
eu sei o seu presente.
como?
você é o menino que eu vejo quando estou aqui andando na rua agora. você usa uma calça jeans e masca chiclete. eu vejo você, com uma voz baixa me contando:
eu sabia o seu presente.
como?
uma senhora de 80 anos joga dama na rua com uma criança e diz:
ResponderExcluirespero que você entenda o que ele diz
ele, carlos castañeda.
"compreende jaimito, no hay diferencia entre el sueño y la realidad, provocamos lo que nos sucede"
quem sabe daqui a alguns anos não encontramos dom juan?
Num instante, o passado, presente e futuro, pretérito imperfeito. Vc poderia ter construido todos os tempos.
ResponderExcluirSua poesia é atemporal.
seu blog é verde que nem chiclete.
ResponderExcluirHá 80 anos uma senhora verde tinha uma ruga no chiclete. O cachecol chegou andando e disse que foi abordado por um menino usando uma rua.
ResponderExcluircomo?
Como vc foi se perder de mim? Ainda tenho comigo o cachecol verde, desbotado, mas verde como era o menino que se perdeu de mim.
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