meu coração se move por inércia
uma borboleta dorme na China
bárbaros conquistam Roma
sonho com paisagens da Pérsia
desvendo o véu de uma menina
mas o abrupto final me toma
meu coração se move por sonho
uma borboleta dorme na menina
o véu dos bárbaros me toma
sonho com paisagens de sono
há um abrupto final na China
transformo e masco a História, goma
saliva de imperadores dilaceram meus alimentos
trombetas bíblicas me buzinam no trânsito vazio
acho que sou o causador dos meus tormentos
toda vez que escrevo e o coração vadio
portais se abrem
se fecham
está escuro
vejo as coisas
vejo asco
isas
asas
Na enchente da rua
ResponderExcluirUma poltrona boiando...
Uma criança e uma esperança.
Feliz Páscoa!
Mari Amorim
tem um que de construção do chico nesse poema...
ResponderExcluirbj
O Lô ficaria orgulhoso se ele lesse isso.
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