eu só te peço tudo.
quantos corações cabem dentro de um fusca?
o teatro é liberdade.
minha máscara gutembergueia a poesia do meu rosto.
pode ter sido hoje que o muro de berlin caiu,
seriam mesmas as lesmas dentro do cimento e dos sorrisos.
envolto em palavras, retorcidas, penetradas
que envolvidas por mais palavras
comem-se numa festa triste
que um vazio termina.
carcomido, fagulha de mim
o ping-pong do coração bota efeito
onde eu não estou de calça
nas fotos de formatura
na época da ditadura milimétrica celular.
o poeta que não tem métrica
não tem auto-ridade moral para poesia
por isso sei que sou um merda
e só por isso
espalho-me pelos terrenos inférteis do mundo
mostrando vida que brota da pedra.
então somos meu caro "MERDAS"
ResponderExcluirmas, no entanto, absolvidos e libertos.
mastigamos a palavra com outro gosto
e nos saciamos.
belo espaço, bela poesia.
daufen bach.