que fardo carregar nas costas
o fardo dos fardos
dois mil anos e ainda te crucificamos
e tu já estás mais do que perdoado
que fardo carregar nas costas
o dedo apontado de farpas
tu eras apenas um político
não entendeste que o reino
não era de Estado e sim de estado
que fardo carregar nas costas
o espelho dos espelhos
o exemplo dos nossos erros
mesmo arrenpendido logo depois de errado
mesmo depois do mestre, ao teu lado,
ter te dado de volta um beijo de perdão já perdoado
jogam teu nome no chão
batem-no com madeira
jogam a raiva que tem de si mesmos
num nome que já não entendem
distante sina que tão perto grita
o deserto hoje é a cidade
as arenas nosso coração
por entre os espinhos e cuspes que o mundo ainda te lança
faça a saliva entender sua imagem divina
e o espinho revolver-se em rosa
e dai oferenda aos que te ferem
a rosa em forma de poema
a rosa em forma de poema
a formosa prosa em dilema
a rosa em forma de poema
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