sábado, 26 de dezembro de 2009

se eu fechar os olhos
estou boiando naquela cachoeira da Serra do Cipó
que parece cenário de filme
A Missão
ou coisa que o valha

a juventude pode ser uma brisa
e a calçada ainda continuar suja
o céu no horizonte um sorriso
nos olhos de amigos
o desconhecer a duração das coisas
o desconhecer

boiar, boiar nessa superfície clara e espelhada
que me lembra olhar o céu de de baixo d`água
na piscina
e tocar na fronteira do submerso
o que é água e o que é imagem
o que é verde
o que é vertigem

sempre fui da água
sempre flui água
e remo, e temo, e não temo

nunca foi nada
nuca, fuga, afaga
fluir

ê Serra do Cipó

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