sábado, 18 de abril de 2009

c@belos

o cabelo da menina no sol
a luz no cabelo da menina
o sol no cabelo da menina

o sol cabelo
no mar da menina
nomear só .......................................................................distancia
o brilho do cabelo
o mar da luz
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arrepio de verão
mas as palavras não se pertecem
que nem o sol
que não pertence ao cabelo da menina
mas ilumina

o sono de sábado
dormindo debaixo do sonho
seguindo o sol dos cabelos
ponto de fuga infinito
sou um ser imortal
porque crio
porque acredito

o teu cabelo ao vento
sobrenome: liberdade
e nas esquinas de nosso tempo
cruzam trens desgovernados

a vida não se traduz poesia
nem os cabelos luz

é esperar com os olhos
o que a poesia não vê.

2 comentários:

  1. pedaços de poemas em alto mar
    somos?

    de azul não ficam amarelos lilazes?

    é difícil ser gente
    lua, planta, parede

    desconectos num mundo em rede
    (sarau)

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  2. Adorei principalmente o final em branco :)
    Seus textos são fantásticos! Só espero que os criadores de livros de Interpretação de Textos não achem seu blog, é bem típico deles. E Deus sabe como eu sou ruim em interpretações.

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