caminhando na ponta dos pés
sorrateiramente entrelaçamos nossos corpos
à procura de um silêncio azul por de dentro das vertigens
e vamos reconhecendo a memória do futuro, voando aqui no longe
por entre bandeiras de tripas e trinados vocalises enfeitando o chão celeste
e vamos descobrindo américas e cangotes onde a felicidade inventa limites em gorjeios
e vamos colorindo os sons com o toque áspero de um beijo perfumado de nadas roubados
como escravos construindo pirâmides ao contrário, nós entramos no barro da terra em plena madrugada
e cantamos um samba
e dançamos um samba
na ponta dos pés
no abismo
mesmo sabendo
que não tem abismo
só queda.
(cole aqui a cena final de Ran)
ResponderExcluirEstou sambando depois disso.
ResponderExcluir=*
Uau... é isso que chamam de... sexo?
ResponderExcluirUm salto no escuro da piscina, ein
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