a arena eu vejo quando fecho os olhos
em Sevilha, o escuro é claro
os touros estão nas ruas
nas paredes e no creme
só vejo os meus passos
num passado que se perdeu
o Sol de Sevilha
seca o que nunca foi meu
o Som de Sevilha
berra um silêncio d'Orfeu
e eu firmo os pés na areia da arena:
revejo mil vezes a cena:
o pano vermelho é minha camisa
na brisa amena do dia em Sevilha
por que o dia
é Sevilha
assim como Sevilha
é o dia?
Por que sim.
ResponderExcluirSabe, é que...