do ônibus
porque dormi
e tonto
atômico pranto
o sono
passeia breve
e pronto
já é distante
o ponto
já é passado
a praça
já é neblina
buzina
aos trancos e
barrancos
por onde a vida
grita
asfalto e fantasia
borracha
contorcida
queimando as listras
brancas
por onde passam
tias
que pisam seus
sapatos
seus sonhos
sublimados
em plena faixa
livre
pedestres vão
e esbarram
meu corpo passa
o ponto
atropela a própria
perna
de um sonho
de sonâmbulo
agora o sonho
manca
e pisa em ponto
e ponto
e pula a primavera
em plena avenida
eu vejo o corpo
dela
perdido em
ser bonita
tropeço em
aquarela
no chão vermelho
e cinza
as lágrimas que caem
dela
pincelam
poesia
*relato objetivo: é se transformar em objeto para poder perceber as coisas objetivamente: exemplo: olhar o mundo através de uma visão de pneu, ou de papel, ou de óculos, coisas assim, issos.
show. te falei que ônibus é mara!
ResponderExcluirveloz cidade...bem urbanóide, adoro isso.
imagem atrás de imgem,ví tudinho.
esse é digno de livro e digno de um título decente né? haha.
caracolada!
ResponderExcluiruális!
Pois é, concordo com a Flávia, ponha um título descente po! Pq o poema ficou bom! Aliás, li outros poemas, achei mto legal o seu conhecimento sobre a forma de fazer poesia, é uma verdadeira inspiração cara! Parabéns!
ResponderExcluirsensacional... o poema todo!
ResponderExcluirmas esse final é pra arrebentar e arrebatar:
eu vejo o corpo
dela
perdido em
ser bonita
tropeço em
aquarela
no chão vermelho
e cinza
as lágrimas que caem
dela
pincelam
poesia
depois não sabe porque eu sou a top2 aqui? rsrs...
beijos poeta.
a propósito: eu sequestrei para o literapura.
ResponderExcluirvaleu pessoal!
ResponderExcluirobs: alguém me sugere algum título decente?
Não sei se é descente mas... segue a sugestão: Pontos des encontros
ResponderExcluirBem imaginário!
ResponderExcluirgostei muito, menino amigo da flavinha!
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