minha vó gargalhava alto, enquanto o carlitos apertava os parafusos, ficava louco, entrava dentro das engrenagens.
"não se fazem mais ontens como antigamente..."
e de repente sou eu que estou numa engrenagem
na grande engrenagem do mundo
aquela imagem do filme
talvez sirva como um sonho do artista
fazer parte do mundo
pelas avessas
desengrenar o mundo
sair da fila dos movimentos mecanizados
com uma loucura
com um ideal
com uma bandeira
com fome
Não sei porque algo me lembra do clipe The Wall, do Pink Floyd. As crianças caindo no moedor de carne e saindo salsichas do outro lado... é isso mesmo?
ResponderExcluirMurph diz que as coisas deixadas por si mesmas tendem ir de mal a pior. Muito semelhante à teoria de entropia.
Eu digo que se deixarmos a humanidade em sua plena força, nos trasformamos em máquinas, assim como forçamos todos a um mínimo denominador comum social.
Arte nas diversas formas, incluindo a poesia são uma forma de equilibrar esse confronto de forças brutais ora humanas ora naturais.
Vixe, viajei, exagerei... mas vc me entende, né?
Abraço!
Sua avó e eu também O vi no canal futura. Tão bom quanto antigamente, fabricando nossos hojes...
ResponderExcluirabs.
Como você não filmou Vó Salette se divertindo com Chaplin?
ResponderExcluirBobeou.
putz.....bobiei legal....agora percebo...dava um filme pra ganhar cannes
ResponderExcluirnão se fazem mais ontens como antigamente
ResponderExcluirAntigamente
a gente matávamos bentivi a soco
Olha, seu primo teve uma infância tipo Manoel de Barros!
ResponderExcluir(trazendo o chat-uol pro seu blog.)
eu e ele a gente costumávamos matar
ResponderExcluirbem ti vi a soco
lá pelas bandas de araraquara