desvirtuando os silêncios do mundo
o meu espaço se esvazia em gotas
a cada passo um infinito profundo
e no fundo do passo eu passo pelo labirinto-mundo
as gotas de chuva na janela da cidade
as poças no chão da faculdade
um quase dilúvio de promessas
e nessas águas calles, nessas calles águas
a opacidade dos sonhos me enganou
de promessas não curtas, não longas
queria saber os segredos do tempo em que não havia tempo
do tempo em que nossa aldeia ficou submersa
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