“Eu queria morar em Beverly Hills numa mansão de 1 milhão e 500 mil
Ter limosine, piscina e telefone celular,
limpar a bunda com dólar e arrotar caviar
Eu queria ser amigo de Kelly, Brendon, Brenda e Donna
Ser vizinho de Daryll Hanna pra brechar sua bundona
A Daryll Hanna e sua bundona
A Daryll Hanna e sua bundona
Lá em Beverly Hills
Lá em Beverly Hills
Eu queria ter um porsche, poder tocar com os Walsh
Eu queria ter um porsche, poder tocar com os Walsh
Os Walsh, Os Walsh Os Walsh
Lá em Beverly Hills
Lá em Beverly Hills”
Escolhi esse curta pois senti uma tremenda habilidade cinematográfica do roteirista, diretor, montador e produtor Kléber Mendonça Filho. Um domínio da técnica para sublimá-la. O filme flui de tal forma que, à primeira vista, não percebemos.
Sem deixar de lado o humor, Kléber tece uma crítica inteligente ao mundo mecânico e aprisionado no tempo da doméstica, um mundo dependente de inúmeros aparelhos eletrodomésticos, um mundo enclausurado na rotina.
Como válvula de escape, o voyerismo, a vida alheia, um baseado, e por fim, o gozo cronometrado na máquina de lavar. Até os momentos de prazer são cronometrados, mensurados, maquínicos.
A montagem sabe ser ágil, como também sabe ser econômica. Percebemos um domínio dos cortes, do raccord, da utilização do som, da música.
Como no livro de Luis Carlos Maciel, “O Poder do Clímax”, a construção narrativa baseia-se no climáx, uma imagem-mãe: uma doméstica se masturbando e tendo um orgasmo com a vibração da máquina de lavar. Uma simbiose digna de Cronenberg, a doméstica elétrica, a eletrodoméstica.
Ter limosine, piscina e telefone celular,
limpar a bunda com dólar e arrotar caviar
Eu queria ser amigo de Kelly, Brendon, Brenda e Donna
Ser vizinho de Daryll Hanna pra brechar sua bundona
A Daryll Hanna e sua bundona
A Daryll Hanna e sua bundona
Lá em Beverly Hills
Lá em Beverly Hills
Eu queria ter um porsche, poder tocar com os Walsh
Eu queria ter um porsche, poder tocar com os Walsh
Os Walsh, Os Walsh Os Walsh
Lá em Beverly Hills
Lá em Beverly Hills”
Escolhi esse curta pois senti uma tremenda habilidade cinematográfica do roteirista, diretor, montador e produtor Kléber Mendonça Filho. Um domínio da técnica para sublimá-la. O filme flui de tal forma que, à primeira vista, não percebemos.
Sem deixar de lado o humor, Kléber tece uma crítica inteligente ao mundo mecânico e aprisionado no tempo da doméstica, um mundo dependente de inúmeros aparelhos eletrodomésticos, um mundo enclausurado na rotina.
Como válvula de escape, o voyerismo, a vida alheia, um baseado, e por fim, o gozo cronometrado na máquina de lavar. Até os momentos de prazer são cronometrados, mensurados, maquínicos.
A montagem sabe ser ágil, como também sabe ser econômica. Percebemos um domínio dos cortes, do raccord, da utilização do som, da música.
Como no livro de Luis Carlos Maciel, “O Poder do Clímax”, a construção narrativa baseia-se no climáx, uma imagem-mãe: uma doméstica se masturbando e tendo um orgasmo com a vibração da máquina de lavar. Uma simbiose digna de Cronenberg, a doméstica elétrica, a eletrodoméstica.
Um filme para gozar!
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