terça-feira, 25 de novembro de 2008

Nada - cadernos adolescentes

Eu te pego como um
atalho
fica fácil chegar

caminho cheio de
curvas
muito sinuoso

e há algo escondido
profundamente
há um tesouro
enterrado
ou uma
maldição antiga
que desencoraja qualquer
aventura

e eu sou um aventureiro
sem fronteiras e sem medo
e conheço teu segredo
só não conheço eu mesmo

eu não pertenço nem tenho

numa mão o vazio
noutra o tempo

fragmentos de memória
retalhos do quase-nada
você marcou a minha história
mas não ficou nenhuma marca

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