terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Reflexos

a nossa vida não vai presa pelos cantos
não vai aos trancos e barrancos
pela preguiça sobe ao dente
e num arranco de vida se procura

qual a porrada da vida que falta?
como a inércia se auto-cura
da própria falta de loucura?
é isso que tento entender

agora o medo de te perder é nulo
só tenho futuro no teu sorriso negro
um furo de alegria no tempo
segundos contados, precisos, lá fora

o velho e o novo trocados no espelho
criando uma imagem sem espelho
espero com os olhos o tempo do gesto
reflexo do velho do novo do espaço

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