na janela dos meus olhos
o ventre aberto
e ela passa
com asas abertas
na janela do apartamento
o vento descobre
a cortina da memória
e nos conhecemos
fora do tempo
o vento e espaço
entre ela e eu
o vento sou eu
flutuando acima do som
de um sussuro suspenso no chão
o vento e escuridão
de quando eu abro os olhos
eu só vejo de olhos fechados
o vento na minha mão
na janela do desejo
um retrato onde se pode
ver perfeitamente
nada
uma janela escancarada
por onde o vento venta
enquanto o tempo tampa
promessas de um passado
eu caio sem rede
num chão que é céu nublado
enquanto me desoriento
com seu vento na parede
do seu quarto
o vento passa
o tempo passa
parado
Um invento de maio em setembro, valeu o teu pique apenas para chover no meu piquenique...aliás, seligou no piquenique né?
ResponderExcluirAh e quase que eu me esqueci que o tempo não pára
nem vai esperar!
eu preciso olhar o vento
ResponderExcluirobrigada, por olhar por mim
é... sinistro!
ResponderExcluirTaiyo mandou!
Cara, teu poema é uma briza. Boa!
ResponderExcluirum vento passou
ResponderExcluire levou minhas palavras...
hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.............
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