É uma coisa que recomendo: quando sentir-se seguro na escrita, ou sentir que achou um estilo, sentir que os textos estão fluindo bem numa linha, tente o caminho oposto, mude a própria linguagem e não-objetivo da escrita.
Nesses últimos textos, ando em busca de entender meu processo de escrita, compartilhando com vocês e comigos, enfim, conoscos, esses issos e nadências aparentemente impenetráveis do poema. O exercício tem se mostrado enriquecedor.
Encarar a poesia como um exercício diário foi de grande importância para o meu empequenamento. Por empequenamento quero dizer a percepção poética de que o mundo é maior do que você, de que você é maior e mais do que você, e de que você que inventa o mundo e você.
Os músculos poéticos vão ficando cada vez mais fracos para a sensibilidade, ao contrário de uma ginástica física.
Nesse ponto, o ócio é muito importante.
As coisas que não importam são fundamentais.
"de que você que inventa o mundo e você"
ResponderExcluire quando você leva a poesia para o mundo?
e quando você inventa a poesia no mundo?
.... na realidad-real?
diz baixinho para mim, Taiyo
gde ponte de interrogação!
ResponderExcluirBem sacado esse negócio dos músculos da poesia x sensibilidade!
escrever todo o dia pra mim é meio cocô duro! adicionaria portanto (já que estamos falando nisso) que, quanto mais tempo espaço os meus textos, mais diarréia o são! por mais que não sejam extensos.
as coisas que não importam, tô contigo, são as mais importantes!
se importar com as coisas que não importam é vida!