"...na calçada um lenço vermelho nega o cimento."
Guilherme Mandaro
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Na calçada, descalço, o cimento nega o silêncio
de tanto tontura sem teu poeta marginal
sentado na margem, no meio-fio, atento
sem deixar cair nenhuma página dos olhos
Deus abençoe, Mandaro, onde quer que estejas
a morte ainda está sobre a mesa
e tem sobremesa
pé a pé
ResponderExcluirno limite da palavra sigo atento
tateando paredes pichadas de letras
ouvindo ecos que eclodem da cidade
caminho lenta e silenciosamente
como se cada poema fosse a porta
que aberta revelaria um segredo
que um poeta incrustou na fresta
aberta para além da eternidade.
Tuas palavras foram cantadas, assim como Nietzsche as queria!
ResponderExcluirAdorei conhecer este lugar!É mágico!
Abraços!
Obrigada pela visita!
ResponderExcluirUm Bom Ano, e beijinhos!!
sem cair página dos olhos!!!
ResponderExcluirLindo isso!!!
obrigada!
ResponderExcluirA liberdade popular desapareceu da minha terra quando eu começava a crescer ...restaram-me alguns dias de carnaval [Mandaro]
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