- Quero te dizer uma coisa, Zino.
- O quê, Tico?
- Escrevi uma poesia.
- Como?
- Escrevi uma poesia.
- E desde quando você deu pra escrever poesia?
- Não sei, simplesmente tive vontade.
- Vontade...Deixa de besteira e me ajuda a amarrar o braço desse merda!
- Zino
- Que que foi!
- Zino, não quero mais fazer isso não.
- Puta que pariu! Cala essa boca e me passa a silver tape!
- Zino, eu quero ser poeta. Acho que descobri o meu verdadeiro dom.
- Tico, o teu 'verdadeiro dom' vai ser a porrada que eu vou te dar com isso aqui! Agora pega a faca pra mim!
- Eu to cansado disso.
- E eu to cansado das merdas que tu fala! Você tá nessa porque é o melhor, quer dizer, o segundo melhor. A gente é A Dupla não é à toa não! Mas eu to começando a me arrepender de ter ouvido o Chefe. Ele bem que tinha falado que tu não batia bem da cabeça.
- Eu sou louco.
- Puta merda...
- Eu sou realmente louco. Porque a poesia é a arte da não-razão. A arte da loucura.
- Caralho...
Sirenes e latidos ferozes. Carros derrapando. Armas sendo carregadas. Estrondo na porta do galpão:
- Polícia!!!
Tiros...
(continua no próximo capítulo)
eita! já tô curiosa...rsrs
ResponderExcluirLegal, história de poetas assassinos.
ResponderExcluirSempre achei que os poetas tinham essa tendência destruticonstrutivista.
ah, um poema-policial! isso é inédito rsrs
ResponderExcluirvou acompanhar =)
Oii
ResponderExcluirMal incomodar, mas ja incomodando ne ? rsrs
To divulgando meu blog
Pode dar uma passadinha la ?
' Os pensamentos voam
Fiz uma historia a algum tempo atras real, com a primeira parte, agora fiz a segunda, essa falando em como ele se sentia em relação a tudo..
Pode dar um passadinha e dar opinião ?
www.josikeller.blogspot.com
Valeu..
Espero saber k tu foi la ok ?
Beijaoo
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