antes da política
meu amor eu ví o fogo primordial dos homens da caverna
antes dos poderes
a faca no peito coagula o sonho e transforma a dor em moldura
antes dos governos
meu grito se vai num ai que não parou até agora
e antes dos sistemas
algo infinitamente eterno perdura e seu devir
sangra
depois dos ministros
o que fazer na certeza de caminhar abismos
depois dos títulos
preciso de contar algo que nem mesmo sei
depois dos bispos
99% dos alemães votaram no nazismo hoje em 29/03/1936
e depois da vida
algo infinitamente eterno perdura e seu devir
pulsa
fazem promessas
não é de pedra que se constrói um sonho
fazem memórias
um pedaço de papel, se não é poesia, só pode ser vegetal
fazem discursos
os tambores da guerra parece que tremem os vulcões e hotéis
e fazem morrer
mas algo infinitamente eterno
muda
Aquele Azul que levou nosso Trem
ResponderExcluirDerramou Lô na Esquina
e se Transformou nesse Sonho Real
Tudo que podia ser e não foi
(Um Dia)
Quando eu penso em tanta coisa
Que ficou por dizer
Bebo a chuva da Montanha
E sinto o Vento de Maio
(Até um Dia)
Solto a Voz nas Estradas
Antes do Pós
Na frente do Cais
Para ser Nascimento
(Até um Dia Acabar)
Nossa,poeta,
ResponderExcluirvenho aqui comentar o teu cantar,e acabo tb cantando os versos do amigo Rafael.Vamos descontinuar,pois só depende de nós.Sinto tua falta no meu blog.
Beijos
Mari