voltando, na rua, a dama negra caía no teto do mundo
envolvendo-me em sonhos absurdos, voltando do teu lar
os mesmos sonhos, calejados, fugindo-me de tanto sonhar
apagavam as sombras do meu próprio caminhar
tudo imensidão vazia e deslumbre
os olhos brilhavam por dentro, por fora eclipse lunar
com todo o místério e perfume de Lua no olhar
imaginava você me imaginando e nua no espelho a olhar
tuas curvas úmidas, esse teu involucro criado para amar
e ser amada intensamente
intenso delírio e perda do senso
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