sábado, 4 de outubro de 2008

Síndromes de um Século

"joe" realmente me surpreendeu.

seu filme me trouxe uma idéia de liberdade para o cinema, para os filmes que farei, uma idéia de filmar mais sentimentos, emoções, e principalmente:

libertar a imaginação do espectador, a subjetividade do olhar do espectador.

Apishatpong aparece como um outro cinema possível.

Em "Síndromes de um Século" muitas coisas me chamaram a atenção.

A duração dos planos.

O som direto.

O enquadramento.

Os movimentos de câmera.

Os diálogos. Os não-diálogos, silêncios.

A narrativa frouxa, modal, na verdade o importante mesmo é a emoção.

De fato existe uma ligação com Antonioni, mas para além dela, há o espiritual, o mágico, o enigma.

Um filme mais de perguntas que respostas.

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