Desculpem, meus milhares de leitores pelo Brasil e ao redor do mundo.
Estou há 4 dias sem escrever aqui, por motivos de trabalho, gripe, cansaço, tá bom,
preguiça também.
Volto então em grande estilo:
a desculpa morreu de culpa
quando andava adulta em cima da corda
bamba, subiu nos sonhos, caiu da
culpa a cor da corda fugiu e virou céu
é a culpa do sonho do homem que subiu o céu
a frase perdida, nesse grito de caída,
ao som do mar e a luz do céu de chumbo,
como a cor da corda a cor da corda, acordaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
bum, caiu eu sei, eu vi no chão a marca com fita crepe
o rap descontruí-se no í-se do disse me disc
foi se embora pra bem longe de Minas Jornais
estampado nos pés daquele malabarista
a história de cem anos de sol e dão
até hoje cordas de várias cores para se enforcar depois
de se desequilibrar e cair no não
o som agora foi seco como vertigem caindo em pétala de pão
como papelzinho jogado da janela quando tem passeata no centro
quando a faca corta o bife e o coentro
quando o silêncio corta o salão quando ela passa, a desculpa
de olhar a calcinha dela que passa distráida a culpa
sonhando acordada com o dia que será deflorada
depois do baile de formatura
a ditadura da desculpa, sozinha no altar, na imagem que a mãe lhe dizia
cuidado minha filha com a fila que te esfria a Frida
calo! disse a culpa pensativa, o sonho adormeceu na barriga
quase como quando o pão dormingo xinga a padaria
se pelo menos o mais dessa paixão platônica
se concretiza-se nas paredes de São Paulo, concretista, quase de aço
Oh! desculpa que pulsa nas veias da cidade, da cidadania que faço, daci ribeiro, daci
se fosse apenas um pulo um
salto
pra
baixo
caía pra linha do horizonte em falso
a culpa de tanto corpo caindo
tocando no chão se des-culpam
crupiê do cassino cacique das tribos das palavras
how much is your dream?
"eu valho a pena quando a calma é serena"
desse a culpa
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