segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Em busca do Cinema

Quando falam sobre a busca pelo específico do cinema, se seria a montagem, a busca pela linguagem cinematográfica pura, livre das outras artes, reflito.

O cinema que eu busco é também o que todas as artes tem para oferecer de melhor para o filme.

O específico também é o universal.

O específico vem da junção das outras artes, numa outra coisa. Uma adaptação aquisitiva.

Já se inventou um instrumental grande para o cinema. Ao mesmo tempo, ele é muito novo. Por ser a mais nova das artes, buscou amadurecer precocemente. Pulou etapas. E os avanços da linguagem são sempre retornos, releituras.

"Um museu com grandes novidades" (CAZUZA)

Esse retorno com outro olhar parece ser fundamental nesse processo de transformação.

Ainda sou adepto da síntese forma/conteúdo. Que dessa união simbiótica se redescubram linguagens antigas para um novo cinema. Um cinema feito de passado, que fala no presente, projetando um futuro.

Sempre no presente.

Penso que uma forma interessante é aquela que, em sua apresentação inicial, se faz valer de formúlas conhecidas, seduzindo o espectador, para a identificação ocorrer, e a partir dai, um crescente em exploração formal, de modo mais ou menos suave, para que o espectador seja conduzido para um êxtase de ampliação sensorial e simbólico.

São um tipo de filme que busco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário