sábado, 20 de setembro de 2008

Pasmoderno

fico pasmo com a velocidade das coisas
ando lento ando lendo pouca coisa
as palavras vãs de vento e polpa
fruta pouca frui da casca da cidade

caminhando pelas ruas da minha casa
vou perdido vôo por cima das idéias
indo baixo do bairro todo toda praça
é do mundo todo muito grande pouca fala

tanta máquina passeando livremente
livre mente em livros falsos indecentes
web desse ai web desse ai desenha o eterno

o éter tenro preso ao terno executivo
tívole parque porque na vida eu pasmoderno

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